Sunday, August 08, 2010

Reflexões

Sendo os incêndios em Portugal maioritariamente de mão criminosa, porque não os há no Inverno?

Resposta: por causa da chuva.

Thursday, December 07, 2006

Roza dla kogoś bardzo specjalnego!

Roza dla kogoś bardzo specjalnego!

Saturday, October 14, 2006

Robin Parte 2

Os saldos são a época do ano que mais aprecio. Permitem-me sair de casa sem dizer nada ao Robin e passar um pouco de tempo sozinho. E o mais curioso é que nunca comprei nada; não porque a vida esteja difícil, porque se quisesse podia pedir um crédito para comprar roupas novas e trocar de carro, mas antes porque não me apetece. Como para fazer algo é preciso apetecer, pois não faço. Não me apetece. E assim, sempre que o Robin sugere a troca do Batmóbil, digo-lhe que só o faço quando o Enigma desvendar a sua identidade. E assim mato o assunto de vez. O Robin faz beicinho, começa a disparatar e a dizer que o valor residual do carro aproxima-se do zero, mas a mim não me interessa... sei que no dia que o motor não pegar, a Marvel desenha-me outro. E aproveito a ocasião para esbofetear o garoto. A sua crise da adolescência enerva-me. Agora diz que quer uma gaja no grupo! Eu que nunca tive mais do que relações descomprometidas, agora ia ter que admitir uma Batgaja no meu Batesconderijo. Uma batmerda para ti Robin! Ou eu ou ela! Além disso, como a nossa casa se chama Batesconderijo, depreendo que seja minha... enfim, será algo a discutir com os gajos da Marvel.
A última do Robin é que agora se diz chamar Robinho. Cada vez que me diz isso dou-lhe uma cabeçada à Zidane e repreendo-o... repreendo-o porque não se podem mudar os nomes dos super-heróis assim. Eu também gostaria de chamar-me Bataki ou Batemuma, mas não dá... chamo-me Batman, e já está. Mas ele só entende quando sangra abundantemente. Por falar nisso, tenho que falar com os gajos da Marvel para retocarem o nariz do Robin, porque da última fez parti-lhe a cana. O que andará a fazer o Robin?

Robin Parte 1

-"Estás-me a roubar, filho de um porco fariseu?"
E com um golpe de matracas desfiz a cara deste homem do talho da zona da Boavista. Chamo-me Robin, e ainda não comprei o passe de Março dos STCP. A vida está mais difícil desde que as facilidades acabaram, e encontro-me na rotunda da Boavista sem saber o que fazer. O Batman foi aos saldos a semana passada e ainda não regressou ao esconderijo. Detesto quando ele sai durante mais de uma semana, pois agora não sei o que fazer. Podia comprar o passe, mas a vida está mais difícil desde que acabaram as facilidades. Paradoxalmente, (adoro usar esta palavra nos meus pensamentos) o crédito está mais fácil... isto é, obter dinheiro de alguém que não conheces está tão fácil que até apetece comprar televisões plasmáticas e trocar de batmóbil. O Batman, que saiu há uma semana e ainda não regressou, já disse que não está para trocar de carro enquanto o Enigma não desvendar a sua identidade. Às vezes penso se não seria mais fácil à identidade de desvendar o seu enigma. Estas frases enigmáticas dão-me enormes dores de cabeça, tais como aquelas que tenho quando o Batman sai mais de uma semana. Foi aos saldos, e paradoxalmente tem o seu telemóvel desligado. E o paradoxo nisto tudo é que ainda não voltou.
Podia ir ao cinema da Casa das Artes que está a menos de 20 minutos a pé e 10 de autocarro, mas como ainda não renovei o passe o melhor será ir a pé. Não lavo o fato há mais de 2 semanas. O Batman não me deixa fazer máquinas de roupa sozinho, porque gasto muita água. Ele tem 2 fatos, pode andar sempre limpo, mas eu só tenho 1. Queria comprar um segundo e se possível mudar de cor. Quando comprei este fato escolhi as cores de Portugal, estilo Obikwelu, mas agora já não aprecio. Também já não aprecio a honestidade nem combater o crime. O Batman não gosta quando mexo neste assunto e começa a esbofetear-me. Pergunta-me se gostava de pertencer ao grupo do Pinguim. Eu digo que ao menos no grupo do Pinguim há gajas. Ele olha-me com desprezo e continua a ver os jogos da Champions League.
Acho que vou comprar o passe e um telemóvel e já não vou ao cinema. Também só ia ao cinema pois é o único sítio onde ainda posso encontrar o Caprisonne, laranjina C e bombocas. Vou comprar um telemóvel Vodafone para telefonar ao Belmiro de Azevedo para mostrar que não pertenço ao grupo dos seus clientes e para ver se finalmente o Continente passará a ter Caprisonne, laranjina C, bombocas e pasta medicinal Couto nas prateleiras. Este Belmiro toca-me os ovos, como diz o Cid.

A mulher dos STCP diz-me que faltam 15 dias para acabar o mês, e aconselha-me a comprar um carnet de 10 senhas. Digo que não quero nada. Agora tenho a desculpa perfeita a apresentar aos fiscais STCP:
-"Sabia que a burra duma das vossas colegas da Avenida da Boavista se recusou a actualizar o meu passe?"
Também já não quero o telemóvel, porque agora me lembro que o Caprisonne, laranjina C e bombocas fazem engordar. Vou até casa de autocarro ver se o Batman já chegou.

Sunday, October 08, 2006

Depois de 1 ano retido na mata do Sabugal...

E, no dia seguinte, ele renasceu... ressurge assim a voz do fanatismo.

Tuesday, March 28, 2006

Plano "Entrega de armas" Sócrates 2006

Venho por este meio reclamar contra esta decisão governamental, que consideraria numa primeira perspectiva como um incentivo à cobardia. Argumentos:

1- Lá porque o Brasil faz algo do género, nós não temos que os imitar. Fomos nós que descobrimos a terra onde eles vivem, logo seremos sempre nós a referência.

2- As nossas mulheres são mais robustas que as mulheres brasileiras. A arma, registada ou não, põe ordem na casa.

3- Desencorajar o uso da arma não registada em deterimento da arma registada é um ultraje. Arma que é arma pode matar, licenciada ou não. Contudo, há sempre a mulher robusta em casa, o que pode justificar a presença da arma.

4- Porque não apelar ao licenciamento da arma, antes que apelar à entrega da mesma?

5- Uma mulher robusta que conviva com um doce homem português, sem que haja matrimónio, poder-se-á considerar arma não licenciada? Quais os trâmites a verificar na entrega da mesma?

6- Finalmente, tal decisão não porá em causa todo o funcionamento das Forças Armadas Portuguesas, atendendo a que a maioria das armas datam de há muito, a épocas anteriores ao aparecimento da noção de registo?

Aguardo esclarecimentos e correcções.
Um cidadão preocupado.

Espaço INFO: Ayatollah confirma...

Paradoxalmente, uma das formas de uma empresa fazer saltar o seu valor em bolsa é anunciar despedimentos.
Digo paradoxalmente, já que uma decisão deste tipo poderia levar o leitor mais distraído a pensar que estaríamos perante uma resposta empresarial ante dificuldades económicas. Desengane-se pois quem assim pensa, já que nem sempre é isso que esta por detrás deste fenómeno.

Este espaço tem o apoio do Ministério da Cultura e do Centro Cultural de Belém

Programa Internacional Literário Ayatollah 2006 (PILA 2006)

"Pediram-me um pensamento rápido. Respondi ou pensamento ou rápido. Comecei a correr."
Francis Obikwelu, ajudando-me a dar novo alento a este espaço de sabedoria

Pensamentos estúpidos

E sobre a terra nada mais havia senão sangue… e, no dia seguinte, ninguém morreu. A morte mais ninguém tinha para matar.
Assim foi concebido o plano iraniano para testar o seu projecto nuclear. Saramago, baseando-se nessa ideia, mas transformando-a num conceito mais literário, obteve assim o Top de vendas em Portugal, destronando "Esboço de uma OPA", biografia de Belmiro de Azevedo. Um dos seus compradores e voraz leitor havia sido Paulo Teixeira Pinto, que em menos de 1 semana resolveu brincar às OPA's e lançou a sua. Seguiram-se a EON sobre a Endesa e ultimamente a Bayer sobre a Schering. O potencial de Belmiro é imenso, sendo um influenciador de mentes, o portador da mensagem económica, o Adam Smith dos tempos modernos. Esperamos para hoje, antes das 19.45, o anúncio da OPA do Benfica SAD sobre o FC Barcelona, como forma dos encarnados marcarem presença na próxima ronda da competição.

Wednesday, March 15, 2006

Janaína

E com a emancipação das mulheres, o homem assemelha-se a isto.

Monday, March 06, 2006

Censura

As odiosas mãos do Ocidente apoderaram-se do meu veículo de informação. Nao tenho acesso ao meu endereço a partir da Faculdade, e imagino que tudo se deva a um bloqueio por parte do Departamento de Informática... só porque a minha página se chama Ayatollah e veícula infos que eles jamais poderão entender. Nem aos comentários tenho acesso. Será o fim do direito à informação?
Recebo a RTP Internacional, pelo que se os meus estimados leitores quiserem organizar uma super manif junto do Bolhão, que saibam que terei os meus olhos sobre eles...
Entretanto, vou tentar o diálogo... 2, 3 vezes... 4 até... a 5 já me cheira a TNT.