Ayatollah has done wrong.........
Ayatollah praticou o mal. Ayatollah sabe-o, e como tal crê merecer ser punido pelo misericordioso mas sempre justo Allah.
O Al Corão foi criado numa época na qual não havia ainda veículos capazes de atingir gloriosas velocidades capazes de derrubar a eloquente biblioteca de Tripoli ou as majestosas bibliotecas de Baghdad. Por esses dias, só as tempestades de areia do grande deserto da Abissínia podiam gerar velocidades capazes de inferiorizar toda a força de Allah. Contudo, a Natureza foi criada pelas imaculadas mãos do Grande Deus, pelo que tudo que dela provenha tenha origem no Seu iluminado coração.
Na travessia do deserto da Turquia, dizia Ibrahim Kazzaan a Azzim Isham:
"Sabes Azzim, Allah criou tudo o que vemos ao nosso redor, desde a mais pequena partícula de pó à maior palmeira que possas alguma vez alcançar com a vista. Apenas Deus tem esse potencial criador, e a ele devemos tudo o que existe, tudo o que somos. Se alguma vez criarmos algo, será pela mera consequência de existirmos. Contudo, que saibas que jamais criaremos algo tão perfeito como o que poderá criar Allah. Ele caminha lado a lado com a perfeição, de mãos dadas. No dia em que criares algo que possa tocar a perfeição, então é porque gozaste da Sua presença no teu interior. Nós, sozinhos, não somos nada. Sozinhos, arriscar-nos-emos a dar origem a criaturas horríveis e diabólicas, como as que existem para lá da linha setentrional do deserto do Egipto e para lá da Gália e Germania. Tentemos na nossa humildade dar as mãos ao Senhor, e aspirar a que Este nos conceda o toque divino na criação das nossas obras. Só assim a vida fará sentido, e a nossa existência uma lógica."
Muito tempo nos separa destas sábias palavras de Ibrahim Kazzaan, durante o qual muitas batalhas se sucederam, durante o qual a criação e a destruição se foram equilibrando de uma forma mais ou menos coerente, fazendo-nos chegar aos nossos dias com isto que temos.
Comecei o texto falando de velocidades mirabolantes. Ontem andava de camelo, hoje desloco-me de carro. O meu camelo é preguiçoso, o meu carro nervoso. O meu carro atinge 200 km/h, o meu camelo só quando vem comigo no carro. Tudo isto para dizer que Ayatollah atropelou alguém. Alguém que desce chaminés numa dada época do ano, e que faz muita gente feliz a Ocidente de onde me encontro eu.
Acho que esse senhor estava no sítio errado à hora errada, numa estrada perdida entre Caminha e Paredes de Coura, em Portugália. Eu fazia-me deslocar a boa velocidade, e à saída de uma curva dei de caras com uma manada de renas em contra-mão a arrastar um senhor gordo vestido de vermelho, que pela cara me parecia alcoolizado. 5 minutos mais tarde passou a grande velocidade o coelho amigo colorido do Pai Natal, que não se apercebendo que era o seu escravo sexual que jazia morto no chão seguiu viagem a caminho do circo no seu ritmo frenético.
Das 22 renas, apenas 4 sobreviveram. Neste momento aguardo julgamento divino, o único juízo verdadeiramente justo. Publico as fotos, e peço perdão a todo o mundo Ocidental para o qual este senhor teria algum significado.
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